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Expedição Britânica à Terra de Graham

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A Expedição Britânica à Terra de Graham (ou BGLE, do acrónimo em inglês), foi uma expedição geofísica e de exploração levada a cabo entre 1934 e 1937 na Península Antártica (denominada Terra de Graham na cartografia britânica). Sob direção de John Riddoch Rymill, a expedição passou dois anos na Antártida, chegando a determinar que a Terra de Graham era uma península e não um arquipélago.[1]

A expedição fez uso de uma combinação de práticas tradicionais e modernas na exploração da Antártida, utilizando equipas de cães e trenós de motor, e ainda aviões monomotor de exploração (motor De Havilland Fox Moth). A viagem à Antártida foi feita num velho veleiro de três mastros chamado Penola, que tinha um motor auxiliar pouco fiável[1] Outros bens adicionais foram levados no navio Discovery II.

A expedição foi uma das últimas missões à Antártida levada a cabo com financiamento privado, com apenas uma parte dos gastos cobertos pelo governo do Reino Unido. Embora a expedição contasse com um orçamento muito reduzido, teve êxito ao alcançar os objetivos científicos propostos. Foram feitas fotografias aéreas e cartografou-se cerca de 1.600 km da costa da península antártica. O achado mais importante foi o de que a hipotética passagem entre o mar de Weddell e o mar de Bellingshausen não existia e que a Terra de Graham era una península e não um arquipélago.

Um dos participantes da Expedição Britânica à Terra de Graham foi o Dr. Brian Roberts Birley, que mais tarde contribuiu para a redação do Tratado Antártico.[2] Todos os 16 participantes receberam a Medalha Polar.

Referências

  1. a b [David McGonigal Antarctica: Secrets of the Southern Continent, Frances Lincoln Ltd, 2009. ISBN 0711229805]
  2. Gordon Elliott Fogg A history of Antarctic science Cambridge University Press, 1992 ISBN 0521361133 pp.178-179